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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Gente idosa e gente velha

Com isso de politicamente correto, é preciso que se tenha muito mais cuidado, no momento de avaliar as coisas.Não é tanto avaliar o nome que se dá,mas, mesmo avaliar de que se está exatamente falando.
A palavra velho já foi muito usada como chingamento. Aplicava-se a inúmeras personagens,de forma generalizada, não estando relacionada com a idade cronológica da criatura.
Trata-se da criatura caturra,temerária, que, cheia de complexos, quer proibir tudo, a menos que seja feito da maneira segura, contida, que se fazia antigamente...
O cara preso no passado, nos antigos modos de entender as coisas,de fazer as coisas. Este era 'um velho', na boca daqueles que estavam sedentos diante da fonte, querendo saciar sua necessidade de experiência e de vida.
É de notar que os seres da 'terceira-idade', há um bom tempo vêm demonstrando, que o tempo e o volume de conhecimento não sobrecarregam o sorriso, a atitude desapegada, a espontaneiadde.Há muitos que parecem que melhoraram, quanto maiores foram as adversidades.
Temos, então que distinguir claramente as pessoas idosas das pessoas velhas.
E nunca é muito, enaltecer estes idosos brilhantes que continuam a revelar ímpetos libertadores,ajudando realmente aos presunçosos jovens, como é que é bom fazer.
Eles não impôem modelos, como é próprio das gentes velhas.
Esta velhice de que falo, é a que faz alguém perder o trem da história.
Lembremos do caso Geisy,que fere mais que os direitos da mulher,em que a Uniban,representada por pessoas cegadas pelas penumbras dos velhos conceitos,perdeu, com seu carrancismo, a chance de estourar na mídia, de uma forma completamente diferente.
Se apóiam a aluna, poderiam ter conquistado importantes simpatias. Mas entenderam que, em nome dos bons costumes das famílias, era melhor pinchar a ousada fora,e defender os filhinhos dos pagantes. Se deram mal.
Já, o comportamento da garota mostra que, naquele dia em que ela saiu de casa naquele vestidinho cor-de-rosa,ela não saiu para brincar. Estava pronta para ir às últimas conseqüências.Era tudo ou nada.
Não tomemos por mero despudor ou falta completa de noção. Ela sabia muito bem a que vinha.
E deu certo! Depois de aparecer humilhada, ultrajada, para todo o mundo, conquistou o lugar que ela sempre almejou,e a atenção que ela tanto buscava. Ela merece.
Pagou para ver, teve uma atitude 'jovem', e está sabendo articular muito bem a sua fama.
Pouco importa que seus trajes não fossem adequados para o ambiente acadêmico.Agora estarão muito adequados nos desfiles do Carnaval, justamente num momento em que vivemos tempos de 'mulheres-fruta'.ela está 'up-to-date'.
Triste ficou lá, para a reitoria da Uniban.
voltando aos idosos, três exemplos serão o bastante para encerrar este assunto.
Dercy Gonçalves, a própria irreverência, desafiando até o tempo com sua explosão de energia.
Cora Coralina,uma planta dessas que levam anos quietas, se concentrando, e só quando já são uma árvore frondosa, de repente carregam-se de flores e dão seus frutos,à farta, sempre em boa hora,mais doces do que se tivessem surgido prematuros...
E Hebe Camargo, atravessando décadas sempre radiosa, e cada vez mais encantadora, com sua simplicidade e alegria.

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