Talvez, uma data alusiva ajudasse esses coitados, apesar que o Dia das mães não garante que as mulheres não sejam espancadas.
É verdade que um dia só é marcante se superar, em lucros, o 25 de dezembro.
Aliás, já inventaram, quer dizer, já instituíram o dia das crianças. Esqueçamos a Grécia Antiga, quando filhos inadequados eram atirados morro abaixo... tambem, não falemos em quando se pegava o filho, que não obedecia, e vendia-se-o como escravo.
As coisas mudam! Hoje, só se for do sexo feminino, é que se pode encontrar um recém- nascido pelas esquinas..., se se for à China. Tanto que, diz-se, só haver dois tipos de mãe: as que jogam o filho no lixo e as que jogam-no na beira de um rio.
A curiosidade sobre o gênero do bebê tem seu fundamento, por isso inventaram a ultrassonografia.
Muito antes do nascimento, já se pode devanear sobre o que fazer com o que vai surgir. A mãe vai ensinar a menina brincar com bonecas, ou, o pai vai ensinar o menino jogar bola...
Os casais homossexuais podem pegar crianças, antes que sejam abandonadas...
Alguns se confundem: querem programar o filho, em fase de desenvolvimento.
Mas, um Dia do Filho, seria mais abrangente: talvez ajudasse, tanto àqueles que são
espancados, como aos que têm o cartão-de-créditos tomado, além de apoiar quanto aos nomes!
A total liberdade, que os pais têm, ao colocar o nome que querem (mesmo sendo ridículo) em seus filhos, advem da afirmação de que isto é um direito. Que seja um direito, poder redefinir o próprio nome (Se a criatura já puder avaliar tal tolice), com total liberdade.
antipoema para a literatura branca brasileira
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por uma literatura de várzea
por uma literatura lavada de notas de pé de página
por uma literatura sem seguidores
por uma literatura não endogâmica...
Há 3 anos