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Não tenho medo de demônios, mas, corro dos que acreditam neles.







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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Lixo

As latas-de-lixo tinham que ficar fácil.
Para quem vinha,com algo para jogar fora,como para os lixeiros,encarregados de sumir com o lixo.
Nos prédios,o lixo descia por um cano,no corredor,com uma porta igual à do forno.
São coisas sebosas do passado,mas,dai saiu o nome dessa raça superimportante,vira-lata.
O lixeiro não aparecia todos os dias.E era rápido.A lata ficava na frente da casa, esperando serem derramadas e devolvidas.Pegas pela alça, ou pela borda,Pelo fundo.
Era uma gritaria.Batiam tampas de latas.Assobiavam.O maior corre-corre.
Guardavam as latas, para não sumir.
Escurecia.Os pais voltavam para casa.
A lata-de-lixo podia ser velha,suja,amassada,grande ou pequena ou própria.
Comprava-se tudo em zinco,baldes,bacias,pazinhas-de-lixo.
Também vendiam cordas e ganchos.As latas próprias podiam ser pintadas(azul)com o título:LIXO,em amarelo.
Houve o Sugismundo, as lixeirinhas de pia,as lixeiras suspensas com haste,fixadas na calçada.
Não via catadores de lixo.
Houve o saco-de-lixo(preto,resistente)e as sacolinhas do mercado(agora abominadas).
Mudam comportamentos,só não muda o lixo.

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