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segunda-feira, 1 de março de 2010

Glória às baleias!...

Antes de iniciar esta postagem, selecionando imagens, fiquei estarrecido com o volume de fotos que gostaria de publicar.
Se o tema, já de si, é estarrecedor, dá para se engasgado, quando se encara as possíveis dimensões reais que o problema alcança. Digo possíveis, pois certamente há muito mais do que o que se sabe.
Falo de exploração de animais, de maus tratos a criaturas reduzidas a coisa. Criaturas magníficas, exuberantes, que detêem força e beleza esplendorosas e se vêem enredados num destino lastimável.
Aliás,justamente por esta exuberância e beleza é que são alvo da brutalidade de ogros desprezíveis, sem luz nenhuma.
Como alguém pode viver tranquilo, mantendo uma criatura cativa, afastada de sua natureza, de seus iguais, impedida de realizar seus impulsos vitais, instintos que lhes proporcionam sua felicidade e garantem a concretização da vida?
Que valor pode ter alguém que obriga um animal a cumprir atividades completamente estranhas à sua rotina e intenções, para enriquecerem, para se alegrarem com a humilhação e o sofrimento do outro?
Sim, pois os bichos têem querer, têem vontades e, mais que tudo, têem necessidades.
Uma orca matou sua treinadora.
A mídia se volta para a notícia, mas não faz nenhuma crítica. Os responsáveis tergiversam e ainda anunciam que 'não vão sacrificar o golfinho, nem atirá-lo de volta a seu mundo'(onde,talvez, ele nem se adaptasse mais...)
E tudo continua como se fosse maravilhoso rodear uma piscina e fazer seres deslumbrantes de palhaços.
Provavelmente, seguirá havendo dementes que pagarão para desfrutar do mórbido espetáculo.
Bandos de imbecís,espalhados por todo o mundo, que se comprazem em humilhar animais indefesos.
O mundo 'civilizado'.
São galos, cachorros, elefantes, peixes, pássaros, touros, cavalos...
Com que direito alguém se apropria de uma criatura e desvia todo o curso da Natureza, só para satisfazerem não sei que categoria de prazeres?
Deformam espécies em laboratório, dificultando-lhes a existência.
Tingem cachorrinhos de cor-de-rosa para ostentarem riqueza e poder,confundindo completamentamente seus sentidos e a possibilidade deles mesmos se reconhecerem.
Mutilam os orgãos vitais de bichos que não poderão mais atuar no meio com segurança.
Esgotam as forças de criações, que têem que realizar trabalhos abusivos, sem descanso adequado, para sustentar os incompetentes, incapazes de garantirem-se por si próprios.

Os espanhóis deliram com a fúria de um touro, provocado até o limite, para ser inevitavelmente humilhado e torturado até morrer.
Os dinamarqueses realizam um festim macabro, insuperável até pelo mais tenebroso roteirista 'trash' americano, dizimando em massa, um número incontável de baleias, simplesmente para celebrar a passagem de seus queridos menininhos à fase 'adulta' mergulhados num literal mar de sangue.
Até indianos colocam elefantes em situações deploráveis, de angústia e dor.
Os brasileiros acham lindo comprovar como são machos,supliciando touros e cavalos em rodeios,
ou levando bois ao desespero, como fazem os catarinenses, só por que acham graça numa selvageria que justificam como 'tradição'.
Franceses e italianos promovem matanças por toda parte,para capturarem a pele glamorosa de bichos, que vão cobrir a pele deles,desbotada e fraca, incapaz de protegê-los do mundo.
Vergonhosas 'culturas', macabras 'tradições, costumes trogloditas, que levam todos estes animais bêbados a mau-tratarem os seres inocentes.
Para mim os bichos são gente(do latim gens).
Não perturbam ninguém, enfrentam a vida só com suas próprios recursos. Não merecem cair vítimas nas mãos das feras, bestas que se dizem humanas.
Não é justo que mentes doentias sacrifiquem a felicidade destes companheirinhos tão honestos, que significam a garantia de um equilíbrio e de uma harmonia necessários e benfazejos à manutenção do mundo todo.
Monstros vaidosos que pretendem completar o seu vazio engaiolando, enjaulando, enclausurando num aquário os mais belos testemunhos de que uma força criadora sofisticadíssima trabalha para produzir uma obra gigantesca, que assim perde todo seu sentido e sua graça.
Minha indignação só me faz desejar que, também contrariando seus princípios, cada vez mais os pobres escravizados destruam seus desprezíveis algozes.

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