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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Astrologia, Ciência que não falece

Há algum tempo, numa entrevista para a televisão, falava Caetano Veloso, uma das mentes mais estreladas no cenário da cultura brasileira,comentando sua parceria com Gilberto Gil.Para explicar o feliz entrosamento,lembrou ele que, sendo ele um leonino e um canceriano o Gil,era como se ele manifestasse um impulso mais berrante, agressivo e provocador e Gil revelasse certa ternura,docilidade,que se casavam na hora de compor e produzir suas obras.Mas, antes de recorrer a tal argumentação,frisou que "apesar de eu não acreditar muito nessas coisas"...
Temos aí um ótimo exemplo da relação que se tem comumente com a Astrologia e seus conceitos, de um modo geral.
Mesmo ele, homem tão ilustrado,não escapou ao preconceito que acompanha um conhecimento generalizado e arraigado em pessoas de todas as condições culturais ou econômicas.
Todo mundo sabe, pelo menos, qual é o seu signo astrológico, e esta é uma das primeiras informações sobre qualquer pessoa,que se requer quando a conhecemos.É comum, quando alguém toma uma atitude mais importante, mais significativa de seu modo de querer, dizer-se: '...é um leonino mesmo!'...
Seja católico ou protestante, todos recorrem aos arquétipos astrológicos para entender a alma de outras pessoas.
Acontece que a Astrologia não é uma religião,um dogma em que se pode crer ou descrer. A Astrologia é uma Ciência, talvez a mais antiga da humanidade, com seu princípio perdido nos primórdios da própria formação do que chamamos humanidade.
Dá-se a origem deste conhecimento como tendo ocorrido na Suméria, civilização que teria sido,também,o berço da escrita.
A observação do céu e dos astros sempre fascinou o ser humano, que nesta contemplação, além do deleite e do devaneio,percebeu o movimento dos corpos celestes e, mais que isso,percebeu a regularidade destes movimentos, a periodicidade de repetições em certas configurações formadas pelo posicionamento dos planetas e estrelas, e associou, pela observação das ocorrências coincidentes, influências que derivariam dos vários astros e das várias possibilidades de configurações, que se davam.
Associaram-se,ainda,a estes fenômenos astronômicos, comportamentos e tendências,não só dos indivíduos,como de toda a sociedade.Estabeleceram-se 'leis'e predisposições,que estruturaram o que se tornou uma Ciência.Não há aí, nada em que se 'acreditar', mas sim,conhecimentos que se pode ter ou não.
Voltando ao querido Caetano,talvez ficasse melhor dizer: "apesar de eu não entender muito destas coisas" do que " apesar de não acreditar muito"...
As pessoas não entendem do assunto, mas todos discutem-no, ainda que primariamente, e argumentam referindo-se a ele.Ouvi muitos 'incréus' dizerem: 'Ih, ele é de escorpião... não me dou com essa gente..." e, manter afastamento ou proximidade em função desta simples informação.
O conhecimento astrológico está arraigado no inconsciente dos povos,em formas variadas, de acordo com a cultura em que ocorrem, seja na China, na Suécia ou no Peru.
O interessante disto tudo, é o fato da funcionalidade dos dados astrológicos, a inegável infalibilidade das proposições, das quais nunca se escapa,devido à enorme abrangência delas.Se você distoa em alguns pontos, da descrição do perfil de seu signo,verá que, ao aprofundar-se nas complementações, como sígno ascendente, sígno lunar, decanatos,etc.,vai encontrar-se com exposições minuciosas de aspéctos íntimos e legítimos de sua personalidade e de seu caminhar no mundo.
Observando suas relações com outras pessoas, confirmará afinidades e desarmonias, que muitos chamarão de simples coincidências.
Por tudo isso, a Astrologia mantem-se vivíssima e em expansão, ainda em nosso tempo,tão pragmático,em que só se privilegia o saber que possa ser comprovado nos laboratórios.Esquece-se que os postulados astrológicos partem de longas e profundas observações, não só dos movimentos do céu,como das características e comportamentos humanos e das sociedades.Um saber amadurecido pelos séculos, que pode servir, melhor do que qualquer das titubeantes ciências 'modernas',tanto ao auto-conhecimento, quanto ao desvendamento de processos muito mais abrangentes, como o destino do próprio mundo manifestado.
Com toda a suposta evolução da atualidade,já seria hora de compreender que não existem mistérios, há apenas o desconhecimento de muitas verdades,muito preconceito que, se vencidos,poderiam enriquecer a humanidade e afastá-la de sua santa ignorância.

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