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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Quando será?

Desde que nasci, notícias de enchentes são comuns em São Paulo. Todo ano.
Uma chuvarada e pronto. Destruição, prejuízo.
E, como tudo nesta cidade, crescem também, a cada ano,a quantidade de pontos sujeitos à inundação,áreas de risco,a quantidade de gente desesperada,as medidas que 'serão' tomadas e o caradurismo dos administradores que, há séculos, manifestam sério interesse em sanar o problema, sempre que a cidade se vê alagada,para depois não fazerem nada.
Curioso é lembrar que em São Paulo está a Politécnica da USP,escola disputada a tapas por 'sortudos' do mundo todo. Saem de lá o que há de melhor na área.Os engenheiros preencherão vagas nos melhores empregos disponíveis.Principalmente os cargos públicos.
Não bastasse a inépcia dos políticos, ajuntada á ela a criatividade de nossos peritos,temos o que vemos:
Uma vergonha!
Agora, incrementadas pelas mudanças climáticas, as enchentes em São Paulo pipocam de todo lado.
A cidade mais rica do Brasil.
A desculpa é sempre a mesma: não há vazão para a água.
Canos não deram conta da demanda.A chuva foi demais...
No entanto, as obras continuam;-'A cidade 'não pode parar1'...
Pistas, umas sobre as outras,lotadas de carros,muitos prédios, túneis,viadutos e condomínios fechados. Ninguém percebe qualquer relação com possíveis desastres futuros, envolvidos com as obras. E o planejamento?
São arquitetos, engenheiros e políticos unidos numa sinistra missão.
Corporificar o poder de um sistema, representado pela metrópole,empregando as mirabolantes verbas que, para isso, o sistema dispõe.Uma fortuna chamada erário público.
É um' pega para capar', do qual, nem sempre, quem sai com a 'parte do leão' é o mais competente. E, vamos empreender obras!...
Depois das enchentes, só se ouve que o local era inapropriado, que algum esquema falhou... Como é que ninguém vê nada antes?
Os nossos engenheiros, talvez embriagados pelo bucolismo dos tempos de faculdade(as folhas secas caídas no gramado, se prendendo aos cabelos desgrenhados,emoldurando jovens sorrisos da moçada que brinca,deitada entre as árvores, namorando... É lindo! Você precisa visitar a cidade universitária!)...talvez daí lhes advenha a 'cuca-fresca',e todo mundo sabe que é melhor se preocupar com concursos de avioezinhos-de-papel ou terapias de bem-estar,e daí tirar as idéias para esenvolver projetos de aerodinâmica, do que 'encucar' com coisas que só estressam e envelhecem!
Sim, os céus tem 'forçado a barra' ultimamente: chove forte, todos os dias,há quase um mês, mas os gastos do prefeito com campanhas publicitárias de sua gestão já chegam a 100 milhões, enquanto as verbas para limpeza pública são cortadas.
Mas, todo bolo tem que ter um fermento e neste caso é a imundície do povo.
Um povo que vem buscar,justamente nesta cidade,um sonho de viver como rei,que se atraca com a idéia de estar, aqui, no primeiro mundo...
O povo consegue fazer muita sujeira e largá-la, relaxadamente, nos lugares mais improváveis.Não há reflexão.Há um deboche mórbido.
A 'linha-branca',já no primeiro trimestre,deve alcançar índices inéditos, com a reposição de mobílias, de parte dos flagelados,assim que eles puderem dar um novo endereço e entrarem em novas 'prestações'.

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