Primeira guerra

Ainda era garoto,e aquela música,falando em Vietnam.Tocava direto. Eu gostava de rítmos e adorava dançar.Nem sabia o que era desespero,pois não havia ternura em casa,mas,eu nem tinha consciência daquilo. Há muito,já se fazia guerra,ou seja,quando há algum desentendimento,e é dado como vencedor,aquele que aterrorizar mais,pois matar é apenas um detalhe. Aliás,os que se desentendem,geralmente,ficam de longe,sentados,só observando o pavor dos outros,com prêmios para os que causarem mais danos e sobreviverem. Não se pode esquecer,que há muito planejamento desses ataques.Tanto se pensa na melhor abordagem,como se querem melhores armas.Dizem até que o Santos Dumont morreu de desgosto pelo uso de seu invento. A surpresa,sempre,revela-se um grande recurso. Provavelmente,o susto cause mais divertimento. A qualquer momento,uma bomba podia cair do céu e se ter que dançar,sem saber para onde correr.Os que morriam,estavam livres,os que ficavam aleijados dependiam da disposição dos outros. Tempos difíceis de esquecer,mesmo que sejam pouco relembrados... Certos assuntos podem,mesmo,garantir o tão querido sucesso,seja como tema de uma música,seja como motivo para uma pintura ou livro.Os interesses podem ser diferentes,mas,o que importa é a intenção.Comumente,o que se quer é ganhar...

O Nilo é um rio marcante.Considera-se que,ás margens dele,teve início a civilisação. Há muito,se perambulava,em busca de um lugar mais favorável.Nômade é como se chama aos que praticam o nomadismo,mais que uma opção,o jeito que encontravam os que insistiam em continuar. É fàcil entender como aquelas águas eram queridas:as temperaturas são elevadíssimas naquela região e a andança vinha de longe. Antigas narrativas contam que as lágrimas de Ísis formaram aquele rio. Aliás,a nascente do rio Nilo fica na Etiópia e vários países são percorridos até atingir a foz no Mediterrâneo. As enchentes do Nilo eram muito esperadas,pois deixavam as terras negras: ricas e macias,próprias para o cultivo e especialmente férteis.Era o princípio da agricultura... O alimento,garantido por aquele lodo,significava que a vida seria melhor. Quem chegasse primeiro era o dono. Como,quem podia mais,chorava menos,uns mandavam e muitos obedeciam. Havia muito que fazer,mas,além das mulheres e filhos,podiam-se escravisar muitos outros.Afinal,os gatos se encarregavam dos ratos,que eram atraídos pelo acumulado e podia-se acenar com alimentos. Se isso não bastasse,havia muitas espadas e chicotes.Dava,até,para pensar em erigir enormes monumentos!

Rendas,passatempo lucrativo!

É inegável o fascínio das rendas. Tão variadas,sugerem beleza e dedicação. Há muito,são feitas,geralmente por mulheres,como mostra de lealdade. Relacionam-se com as aranhas,que tecem suas teias e não cansam de esperar. Há lugares famosos por suas rendas,cujo nome acabou batizando o trabalho ali realizado.Há rendas especificadas pelo complemento que recebem,outras,pela técnica empregada.Não esqueçamos os fios sintéticos e as rendas industrializadas,produzidas em grande escala,que buscam motivos tradicionais,mas que satisfazem necessidades bem mais modernas. Nada como rendas para fazer véus e vestidos de noivas. Realmente,rendas revelam muitas coisas... Exigem muita atenção e horas de entrega,demonstrando fidelidade. Quando um trabalho fica pronto,há grande satisfação.Se for bem vendido,pode aumentar as rendas do casal.Tudo vai ficar mais bonito! Quem diria que uma atividade tão antiga ia atravessar os tempos?Afinal,aproveitar fios é coisa velha,uma forma de enfrentar o frio. Podem-se conseguir vários efeitos de cor e sobreposição.O difícil é escapar da transparência da renda.